O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO
Palavras-chave:
Classificação de Risco. Enfermagem. Urgência e Emergência.Resumo
Os serviços de urgência e emergência dos hospitais públicos e privados são as portas de entrada para quem busca atendimento para diferentes tipos de problemas de saúde. Com o aumento da demanda que busca por esse serviço, foram criados Protocolos de Acolhimento e Classificação de Risco (PACR) cujo objetivo é reorganizar e agilizar o atendimento de acordo com as reais necessidades de cada paciente. Nesse sentido, o papel do enfermeiro se destaca, em virtude deste estar na linha de frente como responsável pela aplicação do protocolo e respectiva classificação para posterior atendimento dos pacientes de acordo com a prioridade indicada. Nesse sentido, é potencialmente importante fornecer informações atualizadas sobre o PACR subsidiando uma maior compreensão sobre a temática, e, principalmente, maiores informações, no que diz respeito à participação do enfermeiro nesse processo. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo tecer considerações teóricas acerca do papel do enfermeiro no processo de classificação de risco nos atendimentos de urgência. Para a revisão da literatura, foi realizada pesquisa nas bases do MedLine/PubMed, LILACS, Scielo, Bireme e Google acadêmico. É válido salientar, que apesar dos desafios encontrados o acolhimento, a classificação de risco se mostram dispositivos indispensáveis para um processo de trabalho mais eficaz, e de fundamental importância para avaliação da clientela assistida, possibilitando o aumento do acesso, bem como sua oferta equânime. Nesse sentido, o enfermeiro é peça chave no funcionamento eficiente deste dispositivo, pois a classificação de risco é responsabilidade específica do enfermeiro. Dessa forma, cabe ao enfermeiro entender de maneira holística todos os mecanismos acerca do Acolhimento de Classificação de Risco.Referências
ACOSTA, A.; DURO, C.; LIMA, M. Atividades do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco nos serviços de urgência: revisão integrativa. Revista Gaúcha de Enfermagem, p. 181-190, 2012.
ALBINO, R.; GROSSEMAN, S.; RIGGENBACH, V. Classificação de risco: uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 36, n. 4, p. 6, 2007.
ALVES, M.; RAMOS, F.; PENNA, C. Interdisciplinary work: possible appproaches in the view of nurses in an emergency unit. Texto e Contexto-Enfermagem, v. 14, n. 3, p. 323-331, 2005.
BELLUCCI JÚNIOR, José Aparecido; MATSUDA, Laura Misue. Construção e validação de instrumento para avaliação do Acolhimento com Classificação de Risco. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 65, 2012.
______. O enfermeiro no gerenciamento à qualidade em serviço hospitalar de emergência: revisão integrativa da literatura. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 32, n. 4, p. 10, 2011.
______. Acolhimento com classificação de risco em serviço hospitalar de emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Revista Mineira de Enfermagem, 2012.
BRASIL. Humaniza SUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências, 2004a. v.29.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
______. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão em Saúde – HumanizaSUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2004b.
CAVALCANTE, R. et al. Acolhimento com Classificação de Risco: proposta de humanização nos serviços de urgência. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, 2013.
CARVALHO, Maria Angélica; ELIZABETH, A.; ARAÚJO, Zeidi T. Humanização da saúde em um serviço de emergência de um hospital público: comparação sobre representações sociais dos profissionais antes e após a capacitação. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, 2011.
COUTINHO, A.; CECÍLIO, L.; MOTA, J. Classificação de risco em serviços de emergência: uma discussão da literatura sobre o Sistema de Triagem de Manchester. Revista Médica de Minas Gerais-Rmmg, v. 22, n. 2, 2012.
DAIANA MAGGI, Z.; DAIANE DAL, P. Práticas de acolhimento no serviço de emergência: a perspectiva dos profissionais de enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 9, 2010.
DAIANE DAL, P.; LIANA, L. Sofrimento no trabalho de enfermagem: reflexos do "discurso vazio" no acolhimento com classificação de risco. Escola Anna Nery, v. 15, 2011.
DUARTE, Kalyane Kelly et al. Impact of the implementation of patient engagement with risk classification for professional work of one urgent care unit. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, v. 17, 2013.
ESTELA REGINA, G. et al. Organização do trabalho de uma equipe de saúde no atendimento ao usuário em situações de urgência e emergência. Texto e Contexto - Enfermagem, v. 18, 2009.
NASCIMENTO, E. et al. Classificação de risco na emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Revista de enfermagem, v. 19, n. 1, p. 5, 2011.
NETO, A. et al. Acolhimento e humanização da assistência em pronto-socorro adulto: percepções de enfermeiros. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 3, n. 2, p. 276-286, 2013.
PÉREZ JÚNIOR E.F. et al. Implementação da classificação de risco em unidade de emergência de um hospital público do rio de janeiro – um relato de experiência. Cuidado é fundamental online, v. 4, n. 1, p. 10, 2012.
SOUZA, C. C. et al. Classificação de risco em pronto-socorro: concordância entre um protocolo institucional brasileiro e Manchester. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2011.
SOUZA, R.; BASTOS, M. Acolhimento com classificação de risco: o processo vivenciado por profissional enfermeiro. Revista Mineira de Enfermagem, v. 12, n. 4, p. 581-586, 2008.
ULBRICH, E. et al. Protocolo de enfermagem em atendimento emergencial: subsídios para o acolhimento às vítimas. Cogitare Enfermagem, v. 15, n. 2, 2010.