AÇÕES DE ENFERMAGEM PARA INSERÇÃO DOS HOMOSSEXUAIS SOROPOSITIVOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Palavras-chave:
Assistência de Enfermagem, Homossexuais, HIV.Resumo
Objetivou-se identificar as ações de enfermagem que podem ser utilizadas para inserção de homossexuais diagnosticados com HIV/Aids nos serviços de saúde. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, a qual possibilita a busca por diversos materiais produzidos e já publicados sobre determinado tema ou problema. A busca pelos artigos ocorreu no período de Março a Outubro de 2017, nas bases de dados LILACS e SCIELO e obteve 14 artigos que compuseram a pesquisa à partir dos critérios de elegibilidade. Os resultados obtidos de ações inclusivas do referido público foram: acolhimento qualificado; formação de vínculos; promoção de educação em saúde, compreensão do profissional de suas fragilidades, entre outras. Em virtude dos fatos mencionados, concluiu-se que os enfermeiros devem atuar empoderados aos princípios doutrinários do SUS, de forma universal, com integralidade, de modo equânime e, por fim, de forma humana para inserção de homossexuais com HIV/Aids nos serviços de saúde.
Referências
BARBOSA, T.L.A. et al. Aconselhamento em doenças sexualmente transmissíveis na atenção primária: percepção e prática profissional. Rev. ACTA Paulista de enfermagem. v.28, n.6, p.531-538. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ape/v28n6/1982-0194-ape-28-06-0531.pdf>. Acesso em: 21 Mai 2017.
BRASIL, Secretaria Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: política nacional de humanização. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2013. 20 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf>. Acesso em 06 Dez. 2017.
CARDOSO, M.R.; FERRO, L.F. Saúde e população Lgbt: demandas e especificidades em questão. Rev. Psicologia: Ciência e Profissão. v.32, n.3, p.552-563. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S141498932012000300003&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em 28 de Mar. de 2017.
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Código De Ética Dos Profissionais De Enfermagem. 2017. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-5642017_59145.html>. Acesso em 06 Dez. 2017.
CUNHA, G.H, et al. Qualidade de vida de homens com AIDS e o modelo da determinação social da saúde. Revista Latino-Americana de Enfermagem. v.23, n.2, p.183-191. 2015. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010411692015000200002&
script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em 13 Abr. 2017.
COSTA, P.C.P.; GARCIA, A.P.R. F.; TOLEDO, V.P. Acolhimento e cuidado de enfermagem: um estudo fenomenológico. Revista: Texto Contexto de Enfermagem. v.25, n.1, p.45-52 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/pt_0104-0707-tce-25-01-4550015.pdf>. Acesso em 06 de Dez. de 2017.
ERCOLE, F.F.; MELO, L.S.; ALCOFORADO, C.L.G.C. Revisão Integrativa versus Revisão Sistemática. Revista Mineira de Enfermagem. v.18, n.1, p.1-206. 2014. Disponível em: < http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/904>. Acesso em: 22 Mai 2017.
GUIMARÃES M.D.C et al. Vulnerabilidade e fatores associados a HIV e síflis em homens que fazem sexo com homens, Belo Horizonte, MG. Revista Médica de Minas Gerais. v.23, n.4, p.412-426. 2013. Disponível em: <http://rmmg.org/artigo/detalhes/403>. Acesso em: 24 Ago 2017.
ISOLDI, D.R.; CARVALHO, F.P.B.; SIMPSON, C.A. Análise contextual da assistência de enfermagem à pessoa com HIV/Aids. Revista online Cuidar é Fundamental. v.9, n.1, p.273-278. 2017. Disponível em: <http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?Isis
Script=iah/iah.xis&src=google&base=BDENF&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=30432&indexSearch=ID>. Acesso em: 07 Mai 2017.
MALISKA, I.C.A.; PADILHA M.I.C.S.; ANDRADE, S.R. AIDS e as primeiras respostas voltadas para a epidemia: contribuições dos profissionais de saúde. Revista de enfermagem UERJ. v.23, n.1, p.12-20. 2015. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v23n1/v23n1
a03.pdf>. Acesso em: 20 Mar 2017.
MELLO, M.L.R. et al. Aids em Homens que fazem Sexo com Homens: tópicos importantes da política pública de prevenção do HIV/AIDS para gays, travestis e outro HSH. Rev. Boletim epidemiológico de São Paulo. v.9, n.103, p.21-31. 2012. Disponível em:
periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-42722012000700003&
lng=pt&nrm=iss>. Acesso em; 20 Mai 2017.
NOGUEIRA, V.P.F. et al. Cuidado em saúde à pessoa vivendo com HIV/AIDS: representações sociais de enfermeiros e médicos. Revista Enfermagem UERJ. v.23, n.3, p.331-337. 2015. Disponível em:<http://www.facenf.uerj.br/v23n3/v23n3a07.pdf >. Acesso em: 20 Mai 2017.
PALÁCIO, M.B.; FIGUEIREDO, M.A.C.; SOUZA, L.B. O Cuidado em HIV/AIDS e a Atenção Primária em Saúde: Possibilidades de Integração da Assistência. Revista Psico. v.43, n.3, p.360-367. 2012. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/
revistapsico/article/view/9816>. Acesso em: 01 Ago 2017.
PEREIRA, C.R.; MONTEIRO, S.S. A criminalização da transmissão do HIV no Brasil: avanços, retrocessos e lacunas. Revista de Saúde Coletiva. v.25, n.4, p.1185-1205. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-73312015000401185&script=
sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 28 Mar 2017.
RIOS, L.F. Homossexualidade, Juventude e Vulnerabilidade ao HIV/Aids no Candomblé Fluminense. Rev. Temas em Psicologia. v.21, n.3, p.1051-1066. 2013 Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2013000300016>. Acesso em: 03 Ago 2017.
ROCHA, G.S.A. et al. Cuidados de enfermagem aos indivíduos soropositivos: reflexão à luz da fenomenologia. Revista Mineira de Enfermagem. v.19, n.2, p.258-261. 2015. Disponível em: <http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1020>. Acesso em: 05 Mar 2017.
SANTOS, E.I.; GOMES, A.M.T. Vulnerabilidade, empoderamento e conhecimento: memórias e representações de enfermeiros acerca do cuidado. Revista Acta Paulista de Enfermagem. v.26, n.5, p.492-8. 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_abstract&pid=S0103-21002013000500014&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28 Mar 2017.
SILVA, R.A.R. et al. Qualidade da atenção à saúde de portadores de HIV: opinião de profissionais de saúde. Rev. Cuidar É Fundamental. v.8, n.4, p.5068-5073. 2016. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/
view/3797>. Acesso em: 17 Mar 2017.
SOUZA, P.J.; FERREIRA, L.O.C.; SÁ, J.B. Estudo descritivo da homofobia e vulnerabilidade ao HIV/Aids das travestis da Região Metropolitana do Recife, Brasil. REV. Ciência & Saúde Coletiva. v. 13, n.8, p.2239-2251, 2013. Disponível em:
scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232013000800008&script=sci_abstract>. Acesso em: 03 Out 2017.
UNAIDS. Manual Get on the fast-track: the life-cycle approach to HIV. Tradução pela UNAIDS Brasil. Brasília, UNAIDS Global. 2016. 140p. Disponível em: <http://unAids.org.br/estatisticas/>. Acesso em: 28 Mar 2017.
VAL, L.F.; NICHIATA, L.Y. A integralidade e a vulnerabilidade programática às DSTs/HIV/AIDS na atenção básica. Rev. Escola de Enfermagem da USP. v.48, n.1, p.149-55, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v48nspe/pt_0080-6234-reeusp-48-esp-149.pdf>. Acesso em: 03 Out 2017.
VILLARINHO, M.V.; PADILHA, M.I. Sentimentos relatados pelos trabalhadores da saúde frente à epidemia da AIDS (1986-2006). Revista Texto e Contexto da Enfermagem. v.25, n.1, p.1-13. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0104-07072016000100302>. Acesso em: 27 Maio 2017.